13 de abril de 2010

CAPE TOWN with a Gay Family

Hello Malta,
Nem sei por onde começar... estamos apaixonados por esta cidade, e agradecidos por termos o privilegio de a conhecer. Ninguém diria que estamos em Africa, a luz e o clima é semelhante ao nosso, um dia de chuva e no outro um sol radioso. Tínhamos esquilos no jardim, a vinte minutos de carro uma praia cheia de pinguins, e junto ao Cabo da Boa Esperança, macacos babuínos. Cape Town tem óptimos restaurantes, quilómetros e quilómetros de praias, isto tudo a duas horas e meia de Maputo. Como já referi muitas vezes, eu definitivamente não sou natureba e estava mesmo a sentir falta da civilização, por muito que isto possa soar mal.
Mais uma vez o Tomás fez-me uma surpresa com o Hotel, aqui em Africa do Sul têm os boutiques hotel que nunca têm mais cinco, seis quartos. Desta vez estávamos a viver literalmente na casa do Peter e do Leen. Sim foi uns dias com a gay family do qual faziam parte dois labradores.
A casa era linda de morrer toda branca. Imaginem uma casa toda ao estilo do restaurante alma, depois vou pondo as fotos, Venturinha ias adorar as decorações e arquitectura da casa, e tu Claudia ias adorar o Peter. Apetecia-me ter trazido o Peter para Maputo e deixava lá a Eliza. Como o meu inglês é uma miséria o Tomas era quem mais falava com eles. Eram impecáveis recomendaram nos os melhores restaurantes de Cape Town, e o melhor de tudo uma feira que existe ao sábado de manhã numa antiga fabrica de biscoitos.
Fazia lembrar o Lx Factory em Lisboa. Aqui também me lembrei das Venturinhas que iam arrematar tudo e mais alguma coisa. Era só gente gira. O Tomas dizia que parecia que estávamos na moda Lisboa, roupa em segunda mão, roupa feita por criadores que ainda não têm nome ou até mesmo estudantes de design. Com um espaço enorme a vender copos de vinho branco, caipirinhas, tudo se passeava de copo na mão e todos vestidos como se fossem para um evento social. Não resisti e comprei um vestidinho amoroso um bocadinho caro, feito por uma “Amelie “ que lá andava, toda a roupa feita por ela era gira, gira. Claro que o vestido não me passa na barriga, ou melhor das maminhas para baixo, e não aperta. Estou cada vez a ficar mais “Pamela”, mas tenho esperança que lá para Agosto...Setembro o consiga vestir. Alias, para sair de dentro dele foi o cabo dos trabalhos, a sorte é que o Tomas estava por perto.
Fizemos quilómetros de carro e a pé e isso cada vez me custa mais. Tirando a feirinha, as modas deles são estranhas e as marcas que nós temos lá são o dobro do preço porque pagam muitos impostos.
Depois fomos ao Cabo da Boa Esperança. Melhor, o Tomás foi, porque eu como tenho pavor de alturas não subi. Pelo caminho encontramos os macacos, que ladravam e ganiam como cães. O Tomás não suporta macacos e não conseguia estar a olhar para eles.
A praia dos pinguins é tão giro, eles andam ali ao pé de nós de um lado para o outro. Haviam muitos a chocar os ovos o que daqui a pouco deve estar cheio de bebés. Fomos lá várias vezes.
Isto está a ficar grande e depois conto mais pessoalmente, pois já falta muito pouco.
Beijinhos com saudades  








1 comentário:

  1. ai Tita!!!!
    andamos a contar os dias!!!
    agora quem faz risquinhos somos nós! :)

    traz de lá o Peter! :) :) :)
    giro
    adoro saber das coisas aqui
    opah :)


    olha nós as 3 ontem vimos um motard gay no ic19 :)

    ResponderEliminar